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José Cid Download 20 Anos: Um Presente para os Amantes da Boa Música



JOSÉ CID é reconhecido em Portugal como um dos mais conceituados artistas pop do nosso país. Autor de êxitos como "20 anos", "Como o Macaco Gosta de Banana", "Na Cabana Junto à Praia", "A Pouco a Pouco" ou "Um Grande, Grande Amor". Apesar de ser conhecido e apreciado no seu próprio país, muitos poucos são aqueles que conhecem o seu melhor trabalho. É um trabalho bastante inovador e claramente "à frente" do seu tempo, pelo menos, aqui em Portugal.


Um disco com base em ficção científica, o conceito é que, 10.000 anos depois da auto destruição da humanidade, um homem e uma mulher viajam de regresso para a Terra para a repovoar novamente. O tom das músicas é de contemplação sobre os erros do passado da humanidade e de esperanças futuras. A maioria das canções é influenciada por bandas como MOODY BLUES ou PINK FLOYD. O álbum foi composto por Cid, com colaboração do guitarrista Mike Sergeant e baterista Ramon Galarza. É um disco principalmente dominado pelo Mellotron, baixo e a guitarra.




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Um estudo realizado com policiais de Nova York, observou um aumento significativo nas taxas de mortalidade para todas as causas de morte, neoplasias malignas, todas as neoplasias benignas, cirrose hepática e todas as doenças do sistema circulatório, entre os anos de 1950 e 20056. No Brasil, estudo com policiais (civis e militares) e guardas municipais do estado do Rio de Janeiro indicou que agressões e acidentes de trânsito foram as principais causas de morte no período entre 1994 e 20047. Ademais, esse grupo de trabalhadores também é acometido por outros problemas de saúde, como câncer e doenças cardiovasculares2, assim como apresentam maior exposição a situações de risco, inerentes ao exercício de sua profissão, o que pode gerar um aumento nas causas externas de morte, em decorrência de violência interpessoal e suicídio7.


As variáveis independentes incluídas foram o sexo (masculino e feminino); idade no momento do óbito (em anos completos); tempo de efetivo exercício no cargo (em anos completos); e região geográfica brasileira de lotação do servidor. As variáveis idade e tempo de exercício como agente foram categorizadas posteriormente, conforme melhor se distribuiu a população.


Os dados foram analisados com base em estatística descritiva pelo número de casos absolutos e relativos e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Para análise da tendência de mortalidade, utilizou-se a regressãoPrais-Winstencom variância robusta13. A variável dependente do modelo foi a frequência absoluta de mortes, a variável independente correspondeu aos anos da série histórica. A série foi considerada crescente, quando o coeficiente do modelo foi positivo, decrescente quando negativo e estacionário quando não houve diferença significante entre seu valor e o zero (p > 0,05)13. As análises bivariadas entre o desfecho e as exposições de interesse foram realizadas valendo-se do teste de qui-quadrado. Por fim, o desfecho também foi estudado a partir de sua taxa de incidência relativa, de acordo com o efetivo de policiais, em cada ano do período analisado. Para tanto, adotou-se o nível de significância de 5%. Todas as análises foram realizadas no pacote estatístico Stata 15.1.


AFigura 3apresenta as taxas de mortalidade ocorridas no período analisado neste estudo, de 2001 a 2020. Dessa forma, sublinha-se que a taxa de mortalidade geral relativa a mil policiais vem decrescendo ao longo do período, sendo próxima a quatro mortes a cada mil policiais em 2001, chegando a taxas próximas a 1,5 mortes a cada mil policiais a partir de 2014. Além disso, é notável que a taxa de mortes não naturais foi maior em praticamente todos os anos analisados, com exceção dos anos de 2001, 2007, 2013 e 2019, em que a taxa de mortes naturais foi maior.


Os acidentes de trânsito foram considerados como a principal causa de morte entre os agentes durante o período de 2001 a 2020 (28,7%), corroborando estudo recente que descreveu a mortalidade entre policiais militares do Rio Grande do Sul entre os anos de 2006 e 201614. Limeira e Donato14observaram que o acidente de trânsito foi a principal causa de morte entre policiais da ativa em serviço, com 41,3% do total de mortes no período estudado, estando a frente das mortes por violência interpessoal (homicídio) e suicídio, conforme ocorreu entre os agentes deste estudo durante os 20 anos. Tanto agentes da PRF, como policiais militares, fazem parte da polícia ostensiva da União e dos estados, respectivamente, cujas atividades de policiamento exigem o constante uso de carros e motos (viaturas), assim como, para manutenção da segurança viária, permanecem em locais de grande volume de veículos, o que pode aumentar o risco de atropelamentos. Nesse contexto, é relevante a institucionalização de políticas de prevenção, a partir de capacitações dos agentes e pesquisas sobre o assunto, visando melhorar suas condutas em ocorrências de acidentes de trânsito.


As doenças cardiovasculares foram a principal causa de morte entre as mortes naturais ao longo da série temporal estudada (39,7%), sendo semelhante ao encontrado em estudos com policiais novaiorquinos6e paulistanos15. Vena et al.6relataram um elevado número de mortes por doenças relacionadas ao sistema circulatório (44,9% de todas as mortes) em policiais de Nova York entre 1950 e 2005. Esse elevado percentual pode ser justificado pela prevalência elevada de alguns fatores de risco cardiovasculares presentes na população policial, como turnos longos de trabalho, distúrbios de sono, estresse psicológico, estresse físico imprevisto e exposição a ruído2.


Além disso, os resultados de Vena et al.9apontam que policiais americanos tiveram um aumento nas taxas de mortes por doenças cardíacas arterioscleróticas e por diferentes tipos de cânceres entre 1950 e 1970. Similarmente, Forastiere et al.8estudando uma coorte histórica de policiais em Roma, na Itália, observaram aumento nas taxas de mortalidade por doença isquêmica do coração em policiais com menos de 50 anos de idade, bem como para alguns tipos de cânceres. Violanti et al.10, ao examinarem uma coorte de policiais americanos entre os anos de 1950 e 1990, encontraram um significativo aumento na mortalidade por todas as neoplasias malignas combinadas, bem como por doença cardíaca arteriosclerótica em policiais com maior tempo de serviço. Em resumo, esses resultados, bem como os do presente estudo, reforçam a relação entre tempo de serviço e idade na mortalidade policial por causas naturais, especialmente por doenças cardiovasculares e neoplasias malignas, possivelmente relacionadas aos fatores de risco ocupacionais e de estilo de vida dos policiais2.


Outro ponto importante é que, durante os 20 anos estudados, os suicídios de agentes da PRF estão entre as quatro principais causas de óbitos, sendo a terceira por causas externas, o que corrobora os achados prévios de estudos com policiais militares14,15. A profissão policial expõe seus profissionais a características (fácil acesso a arma de fogo, por exemplo) e situações específicas da profissão (confrontos armados, violência e convivência com cenas de óbitos, etc.), as quais podem ser determinantes para o aumento do risco de suicídio nessa população22. Dessa forma, qualquer instituição policial deve monitorar e analisar os dados sobre o perfil e a taxa de óbitos por suicídio, a fim de orientar a formulação, implementação e avaliação de políticas públicas na área de saúde mental policial.


Tendo por base a análise de tendência do número de mortes absolutas e a taxa de incidência de mortalidade, encontradas neste estudo, a redução demonstrada na série está em discordância com os resultados apresentados em estudo com policiais militares do Rio de Janeiro16. Minayo et al.16reuniram dados de taxa de mortalidade nessa população, os quais apresentaram tendência crescente no período entre 1994 e 2004, com valores entre 12,1 e 17 mortes por mil policiais entre os anos de 2000 e 2004. Esses valores estão muito acima dos encontrados, nos respectivos anos neste estudo, o que pode ser justificado pelas características distintas entre o perfil dos policiais de cada instituição (PRF e policiais militares do Rio de Janeiro), visto que o percentual de policiais militares que trabalham em outra atividade laboral na folga (principalmente em serviços de segurança privada) é muito elevado16. 2ff7e9595c


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